terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Jorge Luis Borges

A seguir, transcrevo um breve excerto de " O Punhal" de Jorge Luis Borges, página 59 de "Nova Antologia Pessoal", DIFEL ed., São Paulo, 1982:
" O punhal outra coisa quer.
É mais que uma estrutura feita de metais; os homens o pensaram e o formaram para um fim preciso; é, de algum modo, eterno, o punhal que na noite passada matou um homem em Tacuarembó, e os punhais que mataram César. Quer matar, quer derramar brusco sangue".
Já em Madame Bovary, Gustave Flaubert sobre os efeitos do punhal nos diz: "...sente a vida que se esvai pela chaga que sangra...". Mais ou menos assim, estou escrevendo pelo que me lembro do livro.
Concluindo, acredito que o punhal, mais do que tudo, tornou-se um signo na literatura.

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