domingo, 24 de maio de 2009

Para se refletir neste final de domingo

Ando meio sem tempo para atualizar o blog. Excesso de trabalho. E nossa família aumentou há duas semanas, quando outra gatinha bateu em nosso portão já em trabalho de parto. Nasceram cinco gatinhos, mas um estava tão fraquinho que não sobreviveu. Os outros quatro estão bem, lindinhos, fofos, peludos e bochechudos.
Mas tempo -- o que é o tempo ? Marguerite Yourcenar, autora de MEMÓRIAS DE ADRIANO, diz que ele é o nosso grande escultor. Pode ser...
Mas pessoalmente, penso que tempo é um conceito para nominar nossas limitações humanas. Para o Altíssimo, Absoluto, Que Existe Desde Antes dos Dias, existe apenas o agora.
Tanta verborragia só para falar, comentar um artigo do ZERO HORA de 21/04/2009, escrito por Henry Chmelnitsky, Presidente da Federação Israelita do Rio Grande do Sul: Nazismo versus humanismo.
Nesse artigo o autor fala que o nazismo nasceu no berço do humanismo alemão, que até os criminosos são desculpados, que recordar não é revidar, entre outras coisas.
Umas das suas frases que achei importantes :
" O mal parece estar sempre à espreita, mesmo ali onde proliferam a boa vontade e o sonho por um novo mundo."
"Construir um novo mundo depende em boa medida da capacidade de aprender algo desta fragilidade da alma humana."
Não é preciso dizer que gostei muito da seriedade e imparcialidade com que o autor abordou o tema, tão crucial para os judeus, principalmente por vislumbrar a necessidade de transformação da natureza humana.
E nesse domingo, dia do Senhor, lembrei-me da I Epístola de São Paulo aos Coríntios, que no seu Capítulo 13 nos fala sobre o amor, mas o amor crístico, incondicional, amor que nos faz todos irmãos, e que transcrevo a seguir para vocês, amigos que lêem e seguem o meu blog:
I Epístola de São Paulo aos Coríntios


Capítulo 13

1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.

2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.

3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.

5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;

6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;

7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

8 O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá;

9 Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos;

10 Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado.

11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino.

12 Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido.

13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

Um comentário:

Rúbida Rosa disse...

Obrigada Fátima! Teus elogios são sempre bem vindos, porque tu és alguém em que se pode confiar, uma pessoa verdadeira, amável e inteligente.
Bjos