sábado, 4 de julho de 2009

um poeminha de nada para este fim de sábado


POEMA
Manhã:
a pontualidade do sol
batendo em minha janela
me diz que o dia chegou!
E a agilidade das horas
no sentido anti-horário
da minha existência
diz que nada sou!
Mas o absurdo, absurdo mesmo
não está na inexorabilidade do tempo
e sim
no tic-tac do relógio!
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Imagem: Flores aqui de casa, fotografadas pela Nuraciara.

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